26 de junho de 2011

ENERGIA DO AMOR






















A energia do Amor “tão pouco conhecida e tão misteriosa em sua expressão mais profunda”, se manifestada com pureza por um ser, pode permitir que um outro se aproxime do próprio núcleo interior.
 
Principalmente nesta época, essa energia encaminha rapidamente os seres ao encontro desse núcleo, o que poderá se realizar por meio de situações agradáveis ou não para a consciência material. O trabalho da energia do Amor-Sabedoria não é dar alimento ao plano emocional, mas transfigurar efetivamente o que por ela é tocado. Assim, o que está limitado amplia-se, dissolvendo-se no que é superior e que se encontra em sua própria essência. 
Sábios são os desígnios do cosmos, pois se a Terra não tivesse como Raio regente o Amor-Sabedoria, muito pouco do material que habita sua superfície poderia ser resgatado. 
Essa energia impessoal trabalha ampliando e alargando aquilo que é restrito e limitado. Apesar de compassiva, não pressupõe complacência com o descompasso entre a vida manifestada e o arquétipo do Plano Evolutivo. Ela é como uma torrente poderosa que chega e inunda tudo, e a tudo mergulha em sua vastidão. 
Até que o Amor seja compreendido e plenamente manifestado na vida planetária, há ainda um longo percurso que deve ser cumprido. É o Caminho que a Terra deve percorrer para, finalmente, vir a expressar uma imagem que seja a face do Cristo. Tal qual o Sol, que manifesta profundamente a energia crística e que desperta em cada um a gratidão e a reverência pela energia trazida em seus raios, também a Terra tem um padrão energético de Amor cósmico para expressar. Esse Amor, tão distante e oposto do que é a realidade externa deste planeta, vive latente em seu interior e no centro de cada partícula que o constitui. 
A manifestação externa da energia crística por intermédio de um ser humano veio estabelecê-la definitivamente nos planos anímicos e materiais. O sangue desse Ser, derramado para redenção de todo o planeta, simboliza a penetração dessa energia nos planos concretos e a consolidação, na Terra, da luz e da chama do Amor cósmico, bem como da plena existência superior. 

Estraido do O Povo online 

José Trigueirinho Netto é escritor e filósofo espiritualista. Palestras do autor podem ser ouvidas, gratuitamente, no site: www.irdin.org.br

17 de junho de 2011

Quero nascer de novo cada dia que nasce



"Quero nascer de novo cada dia que nasce.
Quero ser outra vez novo,
puro, cristalino.
Quero lavar-me,
cada manhã,
do homem velho,
da poeira velha,
das palavras gastas,
dos gestos rituais.

Quero reviver a primeira manhã da criação,
o primeiro abrir dos olhos para a vida.
Quero que cada manhã,
a alma desabroche do sono como a rosa do botão,
e surja, como a aurora do oceano,
ao sorriso dos teus lábios,
ao gesto de tua mão.

Quero me engrinaldar para a festa renovada
com que cada dia nos convidas
e desdobrar as asas como a águia em demanda do sol.

Quero crer, a cada nova aurora,
que esta é a definitiva,
a do encontro com a felicidade,
a da permanência assegurada,
a de teu sim definitivo."

(Chico Xavier)

12 de junho de 2011

SILÊNCIO


“É fácil ver os pontos fracos dos outros, mas para ver nossos próprios pontos fracos precisamos ir para dentro, em silêncio. Através desse mergulho interno é possível perceber o que precisamos mudar. Quando fazemos essa mudança nos tornamos um espelho para os outros. Ter realização é ter ‘olhos de verdade’ para ver o interior. Em que medida nos internalizamos? Até que ponto nos concentramos? Poder do silêncio significa ser verdadeiro e tornar outros verdadeiros também. O poder do silêncio tem grande influência no meio e pode nos ajudar em qualquer situação. Quando acumulamos o poder do silêncio acumulamos estabilidade. O silêncio termina com o desperdício que impede a alma de olhar para si e transformar-se.” DADI JANKI




Uma ioguina indiana, Dadi Janki, de 86 anos, foi considerada pelo Instituto de Pesquisa Médica e Cientifica da Universidade de Texas, como a "mente mais estável do mundo", porque mesmo testada em situações tensas e perigosas, seu eletroencefalograma marcou a presença constante de ondas delta, as ondas mais positivas e lentas produzidas pela atividade cerebral.
Ela recebeu da ONU o título, muito raro de ser concedido, de Guardiã do Planeta, por seu trabalho em prol de mentes mais livres e pacíficas. Quando lhe perguntaram, em sua visita a São Paulo, a receita de uma mente tão tranqüila e sem pesos, ela respondeu:
 
 
"Muito amor no coração por todos
e nenhum apego por ninguém,
tentar não prejudicar pessoa alguma minimamente e
eliminar da mente qualquer pensamento negativo,
fazendo um exercício diário e ter a certeza de que não estamos aqui à-toa,
mas para cumprir o destino da evolução.
Que somos caminhantes, sem dependências ou estabilidades.
Quem não percebe isso se torna escravo do desnecessário e polui a mente".

Diego de Itu 
http://www.rejuma.org.b

7 de junho de 2011

A Ética da Alimentação Vegetariana

O texto já é antigo, mas o assunto permanece em pauta, cada vez mais.
Vamos refletir?
A Ética da Alimentação Vegetariana


 

Os Animais Que Matamos São Nossos Irmãos Menores 


 Carlos Cardoso Aveline






Será justo da nossa parte dar morte violenta a animais pacíficos e depois comer seus cadáveres? Pode haver, nesse costume, uma forma de crueldade socialmente aceita e estabelecida? É possível que esta violência com seres mais fracos, a quem chamamos de 'inferiores', dificulte o desenvolvimento da humanidade, causando, inconscientemente, violência entre os próprios seres humanos ?

Estas não são perguntas fáceis de responder, e não devem ser colocadas no plano meramente emocional. Nenhum radicalismo primário contribuirá para a compreensão do tema. O sacrifício dos animais, porém, é uma das características de uma civilização humana em crise permanente ― ao lado das guerras e  de outras formas de violência.

Durante o processo de regeneração e recuperação do nosso esquema civilizatório, será natural e sadio discutir o uso da carne em função de diferentes prioridades, como o respeito às diferentes formas de vida, a garantia de uma boa alimentação, o auto-aperfeiçoamento e harmonização interior do homem, além dos processos econômicos e energéticos envolvidos. Para a economia convencional, por exemplo, a morte violenta de milhões de animais é apenas 'produção de carne'.  Mas talvez seja inevitável, no futuro, encarar o problema do ponto de vista ético. Temos, afinal, o direito de matar?

Vejamos, para começar, a opinião de Mohandas Gandhi: 'Deveríamos ser capazes de recusar-nos a viver se o preço da vida é a tortura de seres sensíveis', disse o líder da libertação da Índia. E sua opinião não era isolada.

Um dos maiores gênios da humanidade, Leonardo da Vinci, afirmou: 'Tempo virá em que os homens verão o assassinato de animais como eles vêem hoje o assassinato de homens'. [1]

Se o pensamento consiste da associação de sequencial de diferentes  imagens mentais, alguns animais chegam próximo a ele. Há exemplos conhecidos. Mas é seu plano emocional que está amplamente desenvolvido, permitindo grande afinidade com o ser humano. Isto não é verdade apenas para os animais que são normalmente preferidos pelo homem. Em certas regiões dos Estados Unidos, por exemplo, já é comum criar um porco com o mesmo carinho e intimidade que se dá aos cães e gatos. Percebi este fato anos atrás, quando descansava deitado no gramado da Universidade de Berkeley, Califórnia. Estava lendo alguma coisa sobre ecologia aquática quando  fui surpreendido por uma voz feminina, docemente autoritária, como se fizesse uma crítica a alguém muito amado:
'Daisy! Daisy! Daisy! Vem cá !'

Levantei os olhos: uma jovem caminhava apressada, com uma cordinha na mão. Atrás dela, atrasada, mas recuperando o tempo perdido, corria uma grande porca de mais de cem quilos, limpa, de cor rosada, livre e feliz ao chamado da dona.

Era Daisy, evidentemente. E se notava uma profunda confiança mútua entre ela e sua proprietária, enquanto as duas atravessavam, num passo apertado, o belo campus de Berkeley.

“Daisy não sabe, mas tem muita sorte”. Mesmo com uma inteligência e sensibilidade comparáveis às do gato, cachorro ou cavalo, em geral, os porcos levam uma vida difícil. A maior parte deles é criada em total confinamento, em meio ao lixo, sem higiene. Quase não podem mover-se, são engordados artificialmente, e sofrem de desnutrição. Criados de modo antinatural, eles recebem antibióticos e hormônios até o dia do sacrifício. Mas sua morte violenta prejudica também o homem, do modo mais imediato: sua carne é talvez a menos saudável e a que mais ameaça a saúde do consumidor.

Daisy e a carne de porco são apenas um exemplo, porque a situação é basicamente a mesma com a carne de boi, de aves e de peixes. As galinhas “poedeiras” ficam em gaiolas onde não podem mover o corpo em nenhuma direção,  sob fortes lâmpadas elétricas ligadas noite e dia. Nunca dormem, nunca relaxam, e a ansiedade lhes dá uma fome descontrolada. Comem uma ração química que multiplica os ovos, mas os torna prejudiciais à saúde humana, com seus hormônios e antibióticos. Os frangos criados para serem mortos têm sorte semelhante.

O peixe, por sua vez, é um animal mais primitivo que os mamíferos,  e seu sofrimento, aparentemente, poderia ser menor. Mas ―  como poderíamos medir a dor alheia?  Além disso, o peixe é o animal que sofre a agonia mais lenta.  Pode demorar até várias horas para morrer depois de retirado da água.  Há rios em que os pescadores costumam deixar peixes  amontoados em um 'viveiro', ou uma cesta de vime submersa,  onde sua agonia é prolongada  para que a carne não se deteriore antes da chegada a um frigorífico ou freezer.

Nos últimos anos, por vários motivos, o consumo de carne vem sendo cada vez mais discutido no mundo todo. Mas o debate é antigo.
'A própria fisiologia humana não condiz com a alimentação carnívora', garantia, já em 1903, o Dr. G.S.Huntington,  da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos. E comprovava, pela análise dos dentes humanos, que sempre fomos animais herbívoros, com dentes caninos pequenos e predominância dos molares. Ao mesmo tempo, nossos intestinos são cheios de divisões, de modo semelhante ao do boi e outros herbívoros, mas bem ao contrário dos carnívoros tradicionais.

Ao longo dos últimos cem anos tem sido cada vez maior o número de médicos e cientistas que questionam o uso da carne na dieta humana, responsabilizando-a por vidas mais curtas, doenças do coração, câncer no intestino e outras partes do organismo. Hoje já caiu o dogma, antes intocável, da necessiddade de proteínas animais a partir da carne. O consumo de leite, queijo, manteiga e ovos parece firmemente estabelecido.  A carne deixa de ser um item considerado  indispensável para assumir, gradualmente, o papel de vilão do cardápio. [2]

Por que razão se diz que a carne tem efeitos daninhos ? Entre os muitos fatores, há alguns agravantes recentes. Antes o homem convivia com os animais de modo mais sadio. Dava-lhes relativa liberdade.
Com o desenvolvimento tecnológico, os animais não podem ter mais nada parecido com uma vida normal: são mantidos em jaulas, sem liberdade de movimentos. Ficam doentios, e para prevenir doenças, recebem antibióticos em sua ração, assim como hormônios e anabolizantes cancerígenos, que provocam crescimento e engorda artificiais. [3] 
Mas não é só por isso que a carne se transforma cada vez mais em fonte de doenças. Grande parte dos abates de gado bovino ocorre sem  fiscalização sanitária adequada.  Não é impossível encontrar-se patas e rabos de rato em lingüiças, ficar-se sabendo que o churrasquinho vendido na rua foi feito com carne de gato, ou ainda que o 'filé' comprado no açougue era carne de cavalo.

Quando a carne fica velha, escurece. Então alguns comerciantes colocam um corante vermelho que dá ao guisado e outros tipos de carne a aparência de estar úmido, com sangue recente. Mas o corante será mais um elemento cancerígeno na mesa do consumidor.

À medida que estes e outros fatos ficam cada dia mais conhecidos, até mesmo a ciência convencional desmistifica o uso da carne.  Já em dezembro de 1990, o “New England Journal of Medicine” revelava o resultado de uma pesquisa de seis anos com 88.750 mulheres norte-americanas. [4]  A conclusão era que o consumo de carne bovina ou suína aumenta radicalmente o risco de câncer no intestino, e mesmo o consumo ocasional de carne vermelha eleva as chances de  contrair a doença. Tal advertência vem sendo feita insistentemente por cientistas de vários países e, como consequência, uma parcela crescente da  população altera seus hábitos.

Do ponto de vista econômico, já se questiona o fato de que o Brasil exporta grandes quantidades de soja barata para alimentar o gado europeu, sustentando o carnivorismo do mundo rico, enquanto centenas de milhares de crianças brasileiras, talvez milhões,  têm alimentação inadequada.

Energeticamente, a criação de gado bovino é um desperdício. Para alimentar o gado de corte, são necessárias enormes extensões de terra que poderiam alimentar seres humanos com uma dieta mais leve e mais saudável. E as advertências sobre o perigo da explosão demográfica perderiam  sentido, se os rebanhos parassem de multiplicar-se por inseminação artificial, dando mais espaço geográfico para o ser humano.

Tanto o enfoque dietético, como o econômico, o energético e o demográfico nos levam a questionar o consumo da carne do ponto de vista antropocêntrico, isto é, pensando apenas no que é melhor para o homem, como se não tivéssemos dever nenhum para com animais menos evoluídos do que nós. As outras formas de vida, porém, têm um valor intrínseco, independentemente da sua utitilidade ou não para o nosso bem-estar particular. Esta é a questão ética. Mark Twain escreveu:
'Se você cuida de um cachorro doente até que recupere a saúde, ele não vai mordê-lo mais tarde. Esta é a principal diferença entre os homens e  os animais'.
E Samuel Butler acrescenta:
'O homem é o único animal que pode comportar-se amigavelmente com as vítimas que ele pretende devorar, até o momento em que as devora'.

Há nos olhos dos animais uma imagem pálida e um vislumbre de humanidade, 'um raio de luz através do qual a vida deles olha para fora e para cima, em direção ao grande poder do nosso domínio sobre eles, e pede por amizade', escreveu John Ruskin, um dos inspiradores de Gandhi.

A morte dos animais, mesmo os mais sensíveis e inteligentes, é considerada normal em nossa sociedade. Mas, 'se os animais pudessem falar, teríamos coragem de matá-los e comê-los ?', perguntou um dia o escritor francês Voltaire. 'Como poderíamos justificar tal fraticídio ?'

Herbert Spencer escreveu que 'o comportamento do homem para com os animais é inseparável do comportamento dos homens entre si'. A filosofia esotérica afirma que a dor que causamos aos animais retarda a evolução humana.   Há quem diga que 'o  círculo vicioso do longo e contínuo massacre de animais só pode culminar em guerras'.  O escritor inglês George Bernard Shaw foi além: 'Enquanto o homem assassinar animais e comer sua carne, vamos continuar tendo guerras', escreveu ele. E o indiano T.L.Vaswani advertia que 'nenhum país está verdadeiramente livre enquanto o animal, o irmão mais moço do homem, não estiver livre e feliz'. [5]

Alguns carnívoros consideram que questionar eticamente a morte de animais é um exagero. 'Afinal, a maior parte deles já teve seu nascimento provocado, especialmente, para serem sacrificados mais tarde', alegam. Outras pessoas, porém, discordam. 'Você tem a opção de dar ou não vida a outros seres',  explicam. 'Nada disso o autoriza a matar, nem a maltratar ninguém'.

De acordo com esse ponto de vista, atrás do ritual inocente de comer uma chuleta ou bife mal-passado, existe um verdadeiro holocausto, uma morte violenta em massa, permanente, rotativa, de milhões de bois e vacas indefesos. A maior parte do rebanho bovino brasileiro, que tem mais de cem milhões de cabeças, passa pelo matadouro a cada período de poucos anos.

E como se dá esse processo rotineiro ?

Os animais viajam centenas de quilômetros de pé, sem água ou comida, apertados na carreta de um  caminhão. Ao chegar,  ficam de dois a quatro dias no pátio do abatedouro ―  recebendo apenas água. Na hora do sacrifício, os animais são forçados a entrar em um longo corredor estreito. São tomados pelo desespero, e tentam fugir de todas as formas. No final do corredor, uma das maneiras mais usadas de matar começa com um golpe de marreta na cabeça. O animal fica tonto, perde as forças e cai com os olhos abertos, mas é suspenso por um guindaste atado às patas traseiras. Às vezes já está se recuperando do golpe e debatendo-se pela liberdade quando é definitivamente degolado. Seus olhos se esvaziam; o olhar ainda está lá, mas a vida atrás dele retira-se.

As facas não param, o boi deixa de existir e em poucos minutos é completamente despedaçado. O couro viaja para o curtume. O sangue vira ração de animais e as fezes, de adubo. Mas haverá muito sangue e fezes poluindo o curso d'água próximo.

A experiência de testemunhar a morte violenta de animais obedientes, humildes, é muito forte. Muitas pessoas jamais provam carne após uma visita a um matadouro. Enquanto assistem à morte dos animais, que caem um após outro , alguns precisam reprimir um impuso não racional que lhes manda gritar ao homem da morte, interpondo-se entre ele e o animal:
'Pare! Pare de matar! Deixe este animal vivo!'

Se Bernard Shaw tinha razão, o surgimento de novas teorias alimentares, que nos levam a abandonar o hábito de matar animais para comer carne, é uma das grandes bênçãos que hoje se derramam sobre o difícil caminho da humanidade. Pode ser um dos fatores fundamentais para eliminar a violência de dentro e de fora do indivíduo humano. Estará sendo aplicado, então, um ensinamento de um sábio que foi conhecido no mundo grego antigo como Pitágoras:
'A Terra, generosa, oferece a você uma grande variedade de alimentos puros e de refeições que podem ser alcançados sem massacre nem derramamento de sangue', disse o filósofo e matemático há 2.600 anos atrás.
 
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NOTAS

[1] 'Birthday Autograph Book', Animal Welfare Board, Madras, Índia.

[2] 'Vida e Saúde', revista, número especial sobre o vegetarianismo, p. 19 e seguintes. 'Tribuna Alemã', outubro de 1983, nº 343, pp. 14.

[3] 'SOS Animal', publicação da Liga de Prevenção à Crueldade Contra o Animal, Belo Horizonte, MG, ano VII, nº 32, junho de 1990.

[4] 'Gazeta Mercantil', 14 de dezembro de 1990.

[5]  'Birthday Autograph Book', obra citada.  Este volume é a fonte dos pensamentos de vários pensadores citados nos parágrafos anteriores.
 

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O texto acima corresponde ao capítulo  três do livro “Apontando Para o Futuro -- responsabilidade ética e preservação ambiental no século 21”,  de Aveline.  A obra foi publicada em Porto Alegre em 1996, com 106 pp., pelas editoras FEEU e PrajnaParamita, e está esgotada.

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Veja o livro “A Vida Secreta da Natureza”, de  Carlos Cardoso Aveline, Terceira Edição, Ed. Bodigaya, 2007, 158 pp. Visite www.bodigaya.com.br
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Visite sempte: http://www.filosofiaesoterica.com

5 de junho de 2011

LIMPE A CASA COM VINAGRE


Use esse poderoso ingrediente na faxina e livre-se de produtos perigosos. Incrível como gastamos dinheiro com produtos de limpeza, não é mesmo? Mas saiba que isso pode ser diferente. Basta conhecer as utilidades de um ingrediente simples da cozinha: o vinagre branco. Ele pode ser aplicado na faxina da casa. Reu...nimos algumas dicas de uso do vinagre na limpeza de paredes, armários e até de panelas. Além de ficar livre de produtos tóxicos (*), você irá eliminar odores, desinfetar e lustrar com facilidade. E por um custo bem menor do que o dos limpadores comuns.
PAREDES: faça uma solução de vinagre e água morna em partes iguais. Aplique-a sobre riscos de lápis e marcas espalhadas pelas paredes. Esfregue o local com um pano macio até que as manchas desapareçam.
ARMÁRIOS: para eliminar o odor de mofo, esvazie os compartimentos e deixe pernoitar, dentro do móvel, uma bacia ou assadeira com vinagre branco puro. Em seguida, passe um pano embebido nesse líquido.
ODORES DE ANIMAIS: para eliminar o cheiro de urina e fezes dos bichos de estimação, remova a parte sólida dos resíduos. Em seguida, aplique uma solução de dois terços de água morna e um terço de vinagre branco. Logo depois, aplique um pouco de vinagre puro sobre o local e deixe secar naturalmente.
BANHEIRO: remova o mofo do rejunte dos azulejos aplicando uma boa quantidade de vinagre branco puro com uma escova de dente velha. Deixe-o agir por duas horas e, depois, lave a superfície com água e sabão. Para esfregar registros e as peças de louça, use uma esponja macia embebida numa solução (meio a meio) de água e vinagre.
LAVANDERIA: coloque num borrifador a mesma quantidade de água e vinagre branco. Aplique sobre manchas nas roupas antes de colocá-las na máquina. Para aumentar o poder de limpeza do seu sabão em pó, espere a máquina de lavar encher e adicione à água uma xícara de chá de vinagre puro. Depois, deixe lavar normalmente.
COZINHA: esqueceu a panela no fogo? Para retirar resíduos queimados do fundo de panelas e frigideiras, encha-as de água e adicione 4 colheres (sopa) de vinagre branco. Leve ao fogo e deixe ferver. Espere esfriar e lave normalmente.

Mas há mais benefícios do vinagre na cozinha:
*Para desinfetar a máquina de lavar louças, dê um ciclo de pré-lavar com uma xícara (chá) de vinagre.
*Para deixar os copos de vidro brilhantes, deixe-os de molho numa bacia com água e gotas de vinagre branco. Depois, lave-os com detergente.
*Para deixar o fogão novinho em folha após fazer frituras, deixe um pouco de vinagre sobre a gordura 15 minutos antes de começar a limpeza.
*Para espantar as formigas, passe um pano umedecido com vinagre na bancada da pia.
SUGESTÃO: AO LAVAR TOALHAS DE BANHO NA MÁQUINA, SUBSTITUA O AMACIANTE POR VINAGRE.

(*) Pelo menos quanto a esse item, para quem faz sabonetes artesanais deve lavar as mãos com vinagre para anular a ação da soda cáustica. É ensinado para quem trabalha com a substância.